7 favelas para visitar no Rio de Janeiro

7 favelas para visitar no Rio de Janeiro

A partir das várias transformações socioeconômicas pelas quais o Brasil passava e transformações locais, as favelas na cidade do Rio de Janeiro tiveram início no final do século XIX. Por isso, a área central da cidade começou a ficar superpovoada, formando os primeiros cortiços.

No Rio de Janeiro, esse tipo de assentamento urbano é mais populoso, predominando favelas com mais de mil domicílios, além do surgimento dos denominados “complexos de favelas”, que são aglomerados de vários assentamentos subnormais próximos que acabaram por se agrupar. As favelas cariocas estão bem próximas de áreas nobres e centrais, criando um forte contraste social.

 

7 favelas para visitar no Rio de Janeiro

A cidade do Rio de Janeiro é cheia de comunidades, algumas verdadeiras cidades como os ‘complexos’ (conjunto de favelas) ou a maior favela do Brasil, a Rocinha.

Confira algumas das comunidades no Rio para você visitar quando estiver querendo fugir do convencional.

 

1 – Chapéu Mangueira/Babilônia

Localizadas na inclinação do Morro da Babilônia, pertencem a uma Área de Proteção Ambiental (dos Morros da Babilônia e São João). As comunidades ficam próximas das praias do Leme e de Copacabana.

Na Ladeira Ary Barroso, a parede de grafite tem destaque na entrada da comunidade, bem como o Mirante da Babilônia.

 

2 – Morro dos Prazeres

Localizado no bairro de Santa Teresa, de lá é possível observar o Pão de Açúcar, a Baía de Guanabara, o Aterro do Flamengo e a Torre da Central do Brasil.

Bem na entrada da comunidade, a atração fica por conta do Casarão. Edifício de 1920 que abriga um centro cultural com aulas para crianças, jovens e adolescentes. Logo adiante, grafites variados e mirantes como o da Praça Doce Mel e do Campão.

 

3 – Santa Marta

Localizada no bairro de Botafogo, recebeu Michael Jackson que lá gravou o clipe da música “They don’t care about us” em 1996. Na comunidade há a ‘Laje do Michael Jackson’ que tem um mosaico do artista plástico Romero Britto e a escultura do cantor, obra do cartunista Ique.

A comunidade recebeu esse nome devido a sua padroeira, Santa Marta, cuja imagem foi colocada em uma capela no alto do morro.

O tour por Santa Marta pode lhe mostra casas coloridas, mirantes e lojas de artesanato. Também pode incluir aulas de percussão na escola de samba local ou uma trilha até o Mirante Dona Marta.

 

4 – Morro dos Cabritos/Tabajara

Localizadas entre os bairros da Lagoa, Copacabana e Botafogo possuem uma vista privilegiada da cidade.

Destaque para o topo do Morro dos Cabritos que proporciona belas vistas e para a trilha da Escadinha.

 

5 – Vidigal

Ao lado do Morro Dois Irmãos e entre as praias do Leblon e de São Conrado está o Morro do Vidigal. No local há festas caras e concorridas e a favela sofre claramente um processo de modificação do espaço urbano, em que áreas periféricas são remodeladas e transformadas em espaços nobres ou comerciais.

 

6 – Complexo do Alemão

Localizado na Zona Norte, o bairro, hoje, é formado pelas comunidades de Nova Brasília, Reservatório, Alvorada, Morro das Palmeiras, Casinhas, Fazendinha, Canitá, Pedra do Sapo, Mineiros, Morro do Adeus, Morro da Baiana, Matinha, Grota e Morro do Alemão.

Atualmente o Teleférico do Alemão está inoperante desde o dia 14 de outubro de 2016 devido à falta de pagamento ao consórcio por parte do estado e ao desgaste de um dos cabos de tração.

 

7 – Favela da Rocinha

A região passou a ser considerada um bairro e se localiza entre os bairros da Gávea, São Conrado e Vidigal. A proximidade entre as residências de classe alta dos dois primeiros bairros e as de classe baixa da Rocinha marcam o contraste urbano na paisagem da região.

A Rocinha possui no bairro Barcelos comércio e serviços, além de muitos imóveis residenciais de qualidade. No entanto, em outras áreas, como a Vila Macega, aparecem casas de madeira em situação de risco, sem nenhuma infraestrutura e lá diversas famílias vivem em extrema pobreza.

A Rocinha é margeada pela Autoestrada Lagoa-Barra onde circulam diversas linhas de ônibus e de vans, que permitem que o morador vá para outros pontos da cidade. Entretanto, dentro da comunidade, circulam Kombis e moto-táxis, que auxiliam no deslocamento de quem sai e de quem volta para casa. A favela também conta com uma estação do Metrô do Rio de Janeiro nas proximidades, a Estação São Conrado.

 

Conheça os melhores pratos nas favelas e aglomerados

 

Vidigal

 

  • Bar Lacubaco – Serve pratos como frango com quiabo e angu, costela com aipim, rabada e muitos outros, bem temperados.

 

  • Tia Léa – Comida caseira com requinte, bufê variado e festas com churrasco e feijoada, entre outras especialidades.

 

Rocinha

 

  • Carnes do Glimário – Serve carnes exóticas assadas como codorna, javali e até lagostas.

 

Morro dos Prazeres

 

  • Bar do Tino – Frango e costela suína no bafo em temperos secretos.

 

Complexo do Alemão

 

  • Empadinha da Adriana – Oferece sabores como camarão, queijo e bacalhau.

 

Morro da Providência

 

  • Sabor das Loiras – Serve lasanha de abóbora com carne e frango à parmegiana. O carro-chefe é o bolinho de abóbora com carne seca.

 

Santa Marta

 

  • Bar do Zequinha – Serve delicioso frango à passarinho, carré ou contrafilé com feijão, arroz, salada e fritas.

 

Tabajaras

 

  • Restaurante 48 – Serve costelinha assada com baião de dois, além de pratos como filé de peixe ou estrogonofe.

 

Chapéu Mangueira

 

  • Bar do David – Serve feijoada de frutos do mar no fim de semana e petiscos como o Tropeiro Carioca, com feijão, couve, bacon, carne-seca, paio e laranja arrumados na travessa.

 

  • Laje do César – A especialidade é a feijoada, mas oferece gostosuras como cozido, moqueca capixaba e mocotó.

 

 

Festas na laje em favelas que fazem sucesso entre turistas no Rio

 

As lajes nas favelas beneficiadas pelas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) se tornaram locais de rodas de samba e de confraternizações regadas a churrasco, feijoada, cerveja e caipirinha.

 

Réveillon na laje

Os becos e vielas do Pavão-Pavãozinho, comunidade na divisa entre Copacabana e Ipanema, reservam uma laje com o visual para as praias mais famosas da cidade, além do Pão de Açúcar e do Forte de Copacabana.

A proprietária do espaço realiza em sua laje um réveillon para turistas e convidados na noite de 31 de dezembro. O cardápio da ceia mistura salgadinhos, champanhe, cerveja, frutas e sobremesas. A laje virou um atrativo e ela pensa em novos eventos no local.

Já foi feito no local um ensaio de carnaval com a escola de samba Alegria da Zona Sul.

 

Teto Solar na laje

A laje de Thiago chama a atenção por ficar aos pés do Cristo Redentor e pelo inusitado “teto solar”. Se tiver muito quente, é só abrir a laje para a galera pegar sol. Mas, depois se o tempo mudar, ventar ou chover, não tem problema, é só fechar o teto.

 

Café da manhã para hóspedes na laje

 

No Chapéu Mangueira, no Leme, uma das melhores vistas para a praia é da laje de Valdinei Medina, proprietário de um hostel na favela. Ele aproveita o espaço de para servir o café da manhã aos hóspedes e para aulas de samba e pagode a turistas.

 

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